A Inteligência Artificial só Substituirá Serviços que Usam Inteligências Superficiais! | por Ligia Zotini

A Inteligência Artificial só Substituirá Serviços que Usam Inteligências Superficiais! | por Ligia Zotini

Ando pensando bastante sobre o medo das pessoas em relação a Inteligência Artificial, sempre com um certo tom de ameaça e não só em relação às profissões, mas como uma ameaça para raça humana, resumindo tem muito dessa distopia como fonte de referência.

O fato é que os grandes cérebros artificiais estão sendo treinados para áreas mais específicas somente:

1. Diagnósticos Médicos aliados à Robótica Médica de alta precisão

2. Trabalhos na área Financeira, para avaliações de créditos para além das Curvas A/B

3. Direito para avaliações de infinitas processos e aplicações de leis

4. Criação de Conteúdos e Notícias sobre Fatos & Fotos somente

5. Machine Learning para aumentar performance de e-commerce e portais

São todos processos que envolvem repetição & uma grande quantidade de análise e mineração de dados, honestamente para todos esses pontos acima temos o cérebro humano também usado artificialmente, tudo aquilo que é baseado em memorização e repetição é para mim Inteligência Artificial ou Superficial e nessa área já perdemos para máquina hoje, elas nem precisarão amadurecerem!

“Hard Economy” & “Soft Economy”

Com as máquinas ocupando o lugar de pessoas que são usadas como máquinas (ps. todos nós de uma forma ou de outra sabemos exatamente onde e como isso acontece), teremos mais tempo para que inteligências menos mecânicas e mais humanas, que é muito mais sutil, muito mais abrangente muito, mais criadora, cuidadora, curadora tenha espaço para acontecer em cada profissional.

Esse fenômeno está sendo traduzido nos estudos de Economia Quântica de Amit Goswami, Como Economia Dura – “Hard Economy” & Economia Sutil – “Soft Economy”, a primeira representa atividades econômicas atuais baseada na revolução industrial e linhas de montagem, essa economia será executada, em sua grande parte pelas máquinas, que farão a parte “dura”, repetitiva e com processos bem definidos, da nossas atividades econômica, liberando os humanos para criarem novas formas de trocas e acessos, mais leves, mais criativos e criadores, características de atividades da Economia Sutil.

Para ficar fácil de entender, vamos imaginar esse conceito aplicado à medicina. Medicina dura, é aquela de pronto socorro, ou de uma doença que precise de operação imediata, essa poderá ser conduzida por máquinas, diagnósticos feito A.I. e Operação por Robôs.

Já Medicina Sutil será aquela conduzidas por humanos com vocação de cura, de bem estar biopsicoenergético das pessoas, é aquele comprometido com as várias formas de procedimentos para garantir não somente a cura, mas a saúde para que a pessoa não adoeça!

E assim poderíamos dar exemplos para cada uma das áreas acima: Direito, Finanças, Comércio Eletrônicos, Comunicação.

O Nascimento de um Humano Exponenciado

A mensagem central então é que a máquina vai substituir o homem somente nas atividades que atualmente usamos a nossa inteligência de forma artificial. Quando a gente começar aprofundar nossa Inteligências num nível criativo, curativo e conhecedor,  nossas atividades serão com base em uma inteligência sutil, integra, plural e elegante, distante das inteligências artificiais das máquinas.

Dando assim abertura para a solidificação da Economia do Compartilhamento – “Share Economy” e da Economia da Abundância – “Abundance Economy”, dando espaço também para o nascimento de um humano exponenciado onde valores com base no dinheiro e lucro máximo serão secundários e provenientes da Hard Economy.

Na Soft Economy, a confiança é o valor mais importante e trabalhos com base em verdades pessoais e talentos, são componentes chave para a troca econômica com base no acesso ao melhor de cada um: “eu dou o melhor de mim e recebo o melhor de todos”. E essa troca será parte financiada pela riqueza econômica gerada pelas máquinas e distribuídas por iniciativas como Renda Básica Universal, que não é direito de trabalhadores humanos, é diretos de humanos…

Mas essa é uma discussão para outra conversa… 😉


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Ligia Zotini Mazurkiewicz

Tem o dom de fazer pontes entre teoria e prática, apaixonada desde muito cedo por tecnologia e como ela irá levar a sociedade para um patamar mais humano, para isso ela hackeia burocracia de sistemas antigos onde quer que esteja. Viajante nas horas vagas gosta de explorar cada canto & encanto deste mundo.