A Liberdade de ser Dona das Minhas Escolhas

A Liberdade de ser Dona das Minhas Escolhas

Outro dia me peguei num diálogo (no mínimo) curioso com minha chefe:

Ela me mandava submeter minhas horas extras e eu dizia que não queria. Ela enfatizava que eu tinha direito, que era lei e eu que não achava justo.

Então parei para pensar o real motivo de achar tão injusto pedir aquelas horas extras.

De fato, desde que comecei a colocar Mindfulness (Atenção Plena) na minha vida, me tornei mais consciente das minhas escolhas. Algumas vezes sei que o que eu escolho não é o paraíso, mas é o melhor para mim naquele instante. Cada vez que abro mão de algo, faço isso de maneira consciente, sabendo o que posso perder.

Esse não é um texto que tem como objetivo estimular ninguém a não pedir horas extras. Muito longe disso, por favor… entendo que existem realidades diferentes das minhas. Essa foi só uma forma que escolhi para começar esse assunto.

Na real, eu não sei dizer o quanto daquelas horas eram realmente produtivas. Por um lado porque às vezes faço um almoço mais longo, emendo uma reunião ou um encontro pelo corredor com conversas sobre amenidades e por outro porque, por felicidade minha, não sei se o que eu faço é trabalho ou diversão. Mas tudo isso são escolhas que fiz e estou confortável com elas!

Ter claro as consequências de algo, optar por aquilo e saber que nada nem ninguém tem o poder de me fazer sentir qualquer coisa foi a chave para isso.

Essa clareza só se deu quando resolvi encarar algo muito mais difícil que as horas extras: o autoconhecimento. Busquei isso através de várias maneiras e hoje uso um atalho para essa caminhada: a prática da Atenção Plena.

Com ela consigo investigar o que sinto quando algo acontece, qual o impacto disso em mim, o que me faz ficar em paz com minhas decisões, sem ter que terceirizá-las.

Isso também me ajuda a conseguir ver o lado bom das coisas, diminuindo o famoso mimimi e aumentando a quantidade de sorrisos/hora.

Talvez isso também me ajude a tirar um milhão de pensamentos que costumavam rodear minha cabecinha diariamente, consequentemente tenho mais foco, mais espaço para ser criativa e provavelmente influencie na minha saúde física e mental. Tudo isso faz com que deixar a cama logo pela manhã seja algo muito mais fácil.

Conhecer a si mesmo, olhar para dentro dói? Dói bastante! Não é raro eu descobrir coisas sobre mim que eu não me orgulhe. Só que isso tem me permitido olhar com outros olhos e mudar, escolher mudar. E fazer uma mudança consciente é tão prazeroso! É libertador!!

Se quiser saber mais sobre Mindfulness e como essa prática pode lhe ajudar, não hesite em me procurar.

Vale conferir nossa Tech Talk sobre esse tema:

E caso tenha alguma sugestão sobre um tema para que eu possa escrever, por favor, deixe nos comentários. 😉


Texto originalmente publicado no LinkedIn 

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Natasha Bontempi

Facilitadora de desenvolvimento humano e líder de Mindfulness. É uma "believer" e ativista pelo auto-conhecimento.