O século XXI está apenas no início, mas já deu spoilers suficientes para mostrar que esta é a era da mudança, sejam elas tecnológicas, climáticas, econômicas ou sociais. Talvez já tenham ouvido a frase do Alvin Toffler: “O analfabeto do século XXI não será aquele que não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender e reaprender.”
O que você enxerga quando olha o futuro? Quantas possibilidades estão inseridas nessa visão, quantas profissões, empresas, descobertas e relações. O Século XXI veio para romper de vez o binarismo e mostrar que as opções não estão limitadas a um ou outro, mas que pode ser a intersecção entre elas.
Sim, poderemos ser estudantes e donos de empresas, advogados e artistas, juízes e cozinheiros. Seremos slash, nomenclatura usado por Marcí. Funciona assim, se você tem dificuldades para definir em um único termo o que exatamente faz, é provável que você já seja um profissional slash ou barra barra (//).
E quanto às relações, quais seus vislumbres? Darei apenas um exemplo, sabe as histórias que nossos tios e pais contavam, “ Sempre fui um bom funcionário, entrei nessa empresa há mais de 30 anos”, então, elas praticamente serão fábulas. Permanecer em uma única organização não será mais sinônimo de carreira bem sucedida, permanecer em um relação trabalhista será sinônimo de escolha e propósito. Preparado para ser estagiário aos 49 anos?
A construção do futuro está intrinsecamente ligada ao exercício de imaginá-lo, só assim você terá autonomia, criatividade e as ferramentas necessárias para iniciar essa construção. Já está expert em viver do futuro no presente? Que tal empoderar alguém que ainda não esteja, há muitas pessoas que relacionam o futuro às incertezas e medos. Faltam para elas acessos. Acessos esses que podem ser compartilhados de forma simples, mas que abrirão portais na vida de quem receber.
Que tal dar acesso ao livro que você mais gosta, ao lugar que você ama frequentar, sua comida favorita, que tal explicar sua profissão para alguém em dúvida do que estudar, e esse instrumento musical parado na sala…Enfim use o que você tem de melhor, sua generosidade. Se estiver sem ideias, recomendo conhecer uma campanha de apadrinhamento de jovens da periferia, para doação de kits de material escolar, organizada pela ONG onde atuo como voluntária, vale a pena conferir.
Agora, se você faz parte dos que ainda tem dificuldade de imaginar esse futuro, que tal batermos um papo?
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