Jogos Que Vão Construir o Futuro

Jogos Que Vão Construir o Futuro

O Institute for the Future criou no ano de 2008 um jogo chamado Superstruct. O jogo contou coma mais de 7.000 cidadãos do futuro entre os meses de Setembro à Novembro. O jogo é um convite para criação do futuro.

Fonte: Institute of the Future

Sobre Game

Durante o jogo ao vivo em 2008, os jogadores receberam quatro missões:

MISSÃO # 1: Junte-se à comunidade Superstruct.

As pessoas primeiro precisavam se registrar para jogar.

MISSÃO # 2: invente seu futuro.

Os jogadores foram convidados a pensar sobre quem eles seriam em 2019 e, em seguida, preencher um perfil de sobrevivência para criar sua futura identidade. O objetivo era que os jogadores se divertissem, mas mantê-lo real e não inventar um personagem fictício.

MISSÃO # 3: Descubra as Super-Ameaças.

Os jogadores primeiro aprenderam sobre o Superthreats assistindo relatos de notícias do futuro para descobrir o que o ano de 2019 representaria para o planeta Terra.

MISSÃO # 4: adote um super-ato.

Depois que os jogadores assistiram aos vídeos da Superthreat , é  hora de mergulhar no jogo! Os jogadores podem escolher qualquer um das cinco super-ameaças e começar a investigar o futuro visitando um dos cinco centros Superthreat:

  1. Quarentena
  2. Voraz
  3. Luta pelo poder
  4. Planeta fora da lei
  5. Exílio da geração

Em cada hub, os jogadores encontraram um relatório completo da Superthreat, além de toneladas de histórias , superestruturas , discussões e vídeos. Eles também conheciam os líderes da comunidade e descobriram o que outros jogadores diziam. Quando os jogadores sabiam tudo o que podiam sobre um Super-Ator, eles foram encorajados a adotar outro. E outro…

Inspirado nesse jogo e adaptado para realidade brasileira Bruno Macedo e Paulo Renan criaram a  F.E.X. – Future Explorers, uma nova proposta de conexão ativa, entre o presente e o amanhã. Uma viagem para futuros paralelos, envolvendo exploração, aprendizados e uma solução trazida na bagagem…

F.E.X. é um jogo de exploração do futuro que desafia seus jogadores a resolver os principais problemas do mundo (e também problemas locais), com os aprendizados e soluções trazidas de lá.

Fonte: fexco.com.br

A primeira vez no Brasil, essa experiência lúdica foi feita com alunos do ensino fundamental e do ensino médio, em um colégio na cidade de Fortaleza ( 2016).

Trezentos e trinta jovens de 12 a 17 anos, divididos em 60 tripulações, buscaram soluções para alguns dos problemas da humanidade através da exploração de futuros alternativos e da expansão da consciência.

Nessa jornada, cada participante passou por 4 fases: treinamento para ir para o ano de 2036, uma chamada para o futuro, a experiência lúdica em 2036 e a volta para o ano de 2016.

Fase 1 – O treinamento

Os criadores(*) da F.E.X., começaram contando a história da tecnologia, desde o princípio do universo, o avanço da humanidade e suas invenções, e as principais revoluções da história até chegar ao período digital mostrando o avanço exponencial e o impacto das tecnologias emergentes (Inteligência Artificial, impressão 3D, etc)

Foram mostrados vários recortes de obras de ficção científica desde os mais antigos como Metrópoles e Viagem à Lua até os contemporâneos como Star Trek e Black Mirror, no intuito de mostrar como essas sci-fi inspiraram as novas tecnologias.

Fase 2 – Call-to-action

Neste momento, foram formadas equipes ou tripulações para resolver os principais problemas do mundo, tendo como parâmetro as metas do Milênio da ONU e os grandes desafios da humanidade.

Foram lançados os 6 Super Desafios:

1- Crise Hídrica

2- Alimentação

3- Saúde

4- Educação

5- Futuro do Trabalho

6- Empoderamento Pessoal.

Essas tripulações, tendo em mente o ano de 2036, deveriam solucionar esses problemas, utilizando como base as tecnologias emergentes e o pensamento exponencial.

As soluções seriam materializadas através de artefatos ou protótipos que poderiam ser um filme, uma peça de teatro, um jogo, uma maquete, etc.

Fase 3 – F.A.S.E (Future Alternative Simulated Environment)

Essa foi a parte mais lúdica da experiência. Foi feita uma exploração coletiva do futuro, onde os alunos (tripulantes) tinham que projetar a sua rotina no ano de 2036.

O objetivo era estimular a imaginação na criação de futuros alternativos.

Na sequência, eles tiveram que procurar o que teria de mais avançado na área do artefato que seria criado e elaborar um mini relatório. O objetivo era aperfeiçoar o protótipo com base nos avanços de 2016.

Fase 4 – Moonshot

Foram 2 dias intensos de apresentação das 60 soluções, onde eles mostraram para os professores e os convidados que tivessem o olhar sensível sobre o futuro.

As soluções foram criadas de diversas formas, totalmente diferentes entre si, variando da Inteligência Artificial à Neurotecnologia, assuntos pouco explorados no Nordeste. Além de soluções de biotech, impressão 3D, realidade virtual, IoT, nanotech, etc.

Também teve diversos protótipos de cidades inteligentes, além de experimentos pensando em acessibilidade como um boné com sensor que ajuda um deficiente visual, além da robótica e pequenos artefatos impressos em 3D.

Veja a reportagem completa em  O Futuro das Coisas

 

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Solange Luz

Ela é a construção de todos que conheceu e de tudo que viveu, especialista em sonhar acordada e falar consigo mesma. No Voicers é a CCC (Content, Creator & Curator), carinhosamente conhecida como Queen of Words.